Quando falamos em contabilidade consultiva, estamos fadados a fazer um cruzamento de conceitos. A outra ponta é a consultoria financeira.
Sabemos que consultoria é um serviço prestado por um consultor, alguém com notório saber sobre determinado tema. O conhecimento e a experiência desse profissional são colocados a serviço do cliente para a solução de um problema.
Cabe ao consultor identificar a verdadeira natureza e a causa desse problema. Isso feito, o papel desse profissional é ajudar o cliente, com base na experiência, a encontrar soluções. O consultor não decide, apenas aponta caminhos e descreve suas potencialidades para solucionar o problema em questão.
Ao falarmos em contabilidade consultiva, somos instados a buscar um parentesco com a “venda consultiva”. Esse conceito também parte de um problema, aquele do qual o cliente está se queixando. O vendedor, nesse caso, procura compreender o mais detalhadamente esse problema para, com base na sua oferta (bens e serviços), oferecer uma solução.
Perceba, pois, que em ambos os casos temos um cliente com um problema e um profissional oferecendo sua expertise para ajudá-lo a solucioná-lo.
O que é contabilidade consultiva?
Depois de passearmos pelos dois referidos conceitos, fica muito mais fácil chegarmos a uma definição bem razoável do que seja contabilidade consultiva. É a visão da contabilidade como uma disciplina estratégica ativa, em que o contador se posiciona como um consultor, usando as demonstrações contábeis para produzir informações, identificar problemas e apoiar a busca de soluções.
Para compreender melhor o que é contabilidade consultiva é preciso reconhecer a riqueza de informações estratégicas que estão presentes em demonstrações contábeis.
Elas são capazes de demonstrar problemas gerenciais e riscos futuros decorrentes das políticas presentes da empresa. Também podem dar suporte a decisões relativas ao aproveitamento ou não de oportunidades de mercado.
Falamos em outro artigo da questão das empresas de capital aberto, que publicam trimestralmente seu balancete. É com base nesses balancetes, entre outras variáveis, que os investidores decidem comprar ou não as ações da empresa.
O mesmo pode se dar a partir da ótica dos gestores de uma companhia. Aproveitar ou não a oportunidade de expandir as operações, montar uma nova unidade de produção, explorar um novo mercado ou fazer uma fusão? A contabilidade não responde sozinha, mas é fundamental para ajudar a responder sobre como as finanças podem absorver os investimentos necessários para viabilizar essa oportunidade.
Na contabilidade consultiva, cabe ao contador fazer a leitura dos demonstrativos contábeis. Ele deve “traduzir” para o cliente o que eles têm a dizer sobra a situação patrimonial, financeira e até gerencial da empresa.
Benefícios da contabilidade consultiva
Agora que você já domina o conceito de contabilidade consultiva, vamos listar alguns dos benefícios de ter um escritório de contabilidade alinhado com esse modelo de atendimento:
- dá respaldo a novos investimentos;
- ajuda a identificar necessidade de corte de custos;
- fornece informações inteligentes para o planejamento global da empresa;
- dá suporte à elaboração do orçamento do próprio exercício;
- identifica falhas na gestão do fluxo de caixa;
- demonstra a liquidez corrente (capacidade do ativo circulante de arcar com os gastos de curto prazo);
- identifica necessidade de renegociação da dívida;
- aponta falhas nas políticas gerenciais da empresa;
- ajuda a identificar as fontes de dificuldades financeiras para a empresa;
- melhora a gestão de riscos financeiros.
São muitos benefícios, não é verdade? Você pode tê-los, contratando o atendimento do São Vicente, seu escritório de contabilidade em São Paulo.
Contabilidade consultiva é a nossa essência!